19
Mai 09

 

 

ROMÃ, SA - “Reunidos e Organizados no Movimento Activo pela Saúde Alimentar”
 
A Romã é elemento inspirador deste projecto e agregador de todos os seus sentidos.
Não é, simplesmente, por se ser um fruto, e porque a fruta é saudável…
Não é por ser um alimento com propriedades terapêuticas, há muito reconhecidas pelos povos árabes…
Não é por ser um fruto desta época das colheitas outonais…
Não!
È que romã quer dizer
 
Reunidos
Todos: alunos, docentes, auxiliares, encarregados de educação, profissionais de saúde, poder local, associações da comunidade…
Todos somos chamados a proteger, advogar, promover a nossa saúde.
Todos nós, independentemente da idade, sexo, profissão, condição social… somos unidades individuais que se abrigam nesse ideal e procuram essa concretização… como bagas ou sementes acobertadas pela casa duma romã.
 
 
Organizados
… “todos” juntos não é o garante de que haja resultados efectivos.
Tem que haver organização e trabalho em comunidade.
Por isso somos mais que uma população (conjunto de indivíduos). Somos uma comunidade (conjunto de indivíduos e suas interligações).
Só com nossos esforços organizados podemos…
… trabalhar em rede
… aproveitar o máximo de recursos e potenciar o seu proveito
… conciliar diferenças, a pluralidade desses recursos e dos indivíduos-alvo
… se consegue a “unidade na diversidade”
 
Unidos por uma rede – a membrana da Romã, que conecta e apoia as bagas o seu interior.
Só a rede dá sentido e coerência entre os vários intervenientes e suas acções. Só assim fluem as mensagens e os recursos. Só assim os grupos de trabalho interagem e se complementam, completam e reconhecem… na partilha de saberes, na construção do todo (“unidos na pluralidade”).
 
Movimento Activo
Um dinamismo, pró-acção, empreendedorismo… de todos mas principalmente dos alunos – os nossos “Agentes de Mudança”… de onde brotarão as acções que concretizarão o projecto global… como bagas que são lançadas da romã, m movimento jovial e pulsante.
 
De empowerment, de capacitação, de autonomia e intervenção responsável no meio e nós próprios.
Como da escola sairão futuros cidadãos, autónomos e responsável… a escola, ela própria uma romã.
Como se pretende também que daqui saia um modelo de aplicação noutras escolas secundárias deste concelho… pelo menos.
 
Pela Saúde Alimentar
Saúde alimentar é mais do que Alimentação Saudável, tal como se provou pela exposição do projecto. 
A Saúde Alimentar é a mesa-redonda onde tantos factores e determinantes se encontram: a alimentação propriamente dita, a educação, a cultura, a história, a economia, a tecnologia, a cidadania…
E estes aspectos coexistem, indissociavelmente numa sociedade, que não é anónima… antes assumida e coesa… como os grãos de uma Romã.

 

publicado por pubalim às 21:02

O título acima refere-se a um vídeo/documentário, da autoria de Estela Renner e Marcos Nisti, o qual, achamos, para além de conter uma parte referente à problemática da publicidade alimentar, é de grande utilidade na consciencialização das pessoas para o poder que a publicidade em geral tem nas crianças, que, como já aqui abordamos, são o público alvo das grandes companhias publicitárias.

 

O link para o vídeo é o seguinte:

 

 http://video.msn.com/?mkt=pt-br&vid=27ffab36-ac14-49a1-8837-d58aba319e7b&from=PTBR_msnvideo&tab=s1192538568241

 

publicado por pubalim às 20:48

26
Abr 09

 

 
Os rótulos dos géneros alimentares constituem um importante elo de ligação entre o produtor e o consumidor. É através dos rótulos que a industria alimentar informa o consumidor final da constituição doa alimentos por si produzidos. Desta forma a incapacidade total ou parcial na compreensão dos rótulos constitui um entrave ao estabelecimento de uma relação de confiança entre consumidor e produtor. Por outro lado essa mesma incapacidade pode estar na base de dietas desequilibradas, quer seja por deficiência ou por excesso calórico.
 
De entre os inúmeros factores que contribuem para a saúde (mental e física) do indivíduo (condições de saneamento e higiene, educação, recursos socio-económicos, acesso aos serviços de saúde…) devemos destacar o estado nutricional e disponibilidade de alimentos, pois estes definem a existência ou ausência dos nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso organismo e, consequentemente, para um bom estado de saúde.
 
A preocupação com os hábitos alimentares tem sido crescente. Desde a década de 80 que temos assistido a um aumento da consciencialização do público para a relação entre dieta e saúde.
São já conhecidos os efeitos decorrentes de uma dieta desadequada, como a obesidade ou carências alimentares. Recentemente estudos comprovaram a relação entre a composição dos alimentos e a ocorrência de enfermidades crónico-degenerativas, como a diabetes mellitus, cancro ou diabetes.
Desta forma o rótulo deve conter, obrigatoriamente, informações sobre as características do produto, de modo a elucidar o consumidor sobre o mesmo.
 
O aumento do intercâmbio comercial entre as nações, como consequência da evolução dos meios de transporte e comunicação conduziu à necessidade de estabelecer padrões de qualidade e técnicas comuns, de modo a harmonizar o fluxo de mercadorias entre países parceiros, evitando falhas na qualidade dos produtos. É neste âmbito que surge o Codex Alimentaris: documento que se refere especificamente aos alimentos e pretende padronizar práticas de produção e níveis de qualidade. Aspectos relacionados com a composição nutricional dos alimentos, as condições de higiene em que estes devem ser produzidos e embalados e a rotulagem estão explícitos no Codex.Este documento garante, assim, a protecção do consumidor e pretende imbuir-lhe um espírito de confiança nos produtos que consome.
Nos países desenvolvidos a adopção dos procedimentos constantes no Codex alimentares são, hoje, normas centrais da indústria alimentar. Nos países em desenvolvimento a sua adopção é menos observada.
 
Segundo estudos recentes, as grandes indústrias alimentares desenvolvem produtos de qualidade do ponto de vista sensorial e sanitário. Porém, não podem, de forma alguma, assegurar que estes alimentos são consumidos de forma a contribuírem para uma dieta saudável adequada às necessidades de cada um. Esta escolha está nas mãos do consumidor. É neste contexto que surge a importância dos rótulos. É certo que é o consumidor que toma a decisão final, no entanto, a informação constante nos rótulos influencia essa mesma decisão. Assim, a omissão de determinadas características ou a utilização de linguagem muitas vezes incompreensível pela generalidade da população associadas a estratégias massivas de marketing podem abonar em favor das grandes indústrias e em detrimento da qualidade da dieta do consumidor.
 
Um dos grandes problemas que se verifica na rotulagem dos alimentos é a utilização de linguagem técnica e/ou siglas. Desta forma, a informação contida no rótulo não é acessível ao grande público, conduzindo a uma desinformação, por parte do consumidor, acerca dos alimentos que ingere. Devido á não compreensão dos rótulos surge uma descrença sobre a informação neles contida. O consumidor deixa de acreditar na informação sobre o produto, pois não a entende. Para si todos os produtos do mesmo grupo são iguais, ainda que possam ter constituições diferentes.
Para corrigir esta situação deveriam ser adoptadas medidas que visassem a simplificação da linguagem contida nos rótulos. Os termos técnicos e as siglas deveriam ser substituídos por termos objectivos e perceptíveis pela generalidade da população.
 
Outro grande problema está relacionado com grupos de consumidores com necessidades alimentares especiais. Indivíduos com alergias e outros tipos de doenças podem muitas vezes consumir alimentos que lhes causam malefícios apenas porque as substâncias (alérgénicas, por exemplo) não estão devidamente explicitas no rótulo. Urge, portanto, que todas as substâncias possivelmente alergénicas ou capazes de desencadear uma qualquer reacção patológica sejam devidamente identificadas e registadas nos rótulos, facilitando assim o consumo por parte dos destes grupos específicos.
 
A indústria alimentar investe uma parte considerável dos seus recursos em propaganda e estratégias de marketing com o objectivo de conquistar a fidelidade de um maior número de consumidores. Os alvos destas acções são, geralmente, crianças e adolescentes. Por um lado, são um público mais fácil de manipular, pois distraem-se mais facilmente com anúncios apelativos que realçam aspectos acessórios dos alimentos em prejuízo da sua constituição e possíveis efeitos. Por outro lado estas faixas exercem grande influência sobre os pais no momento de compra de determinados produtos.
São raras as estratégias de marketing alimentar educativas que valorizem o valor e qualidade nutricionais dos alimentos anunciados. Desenhos animados ou figuras públicas fazem parte de uma estratégia que visa atrair o consumidor pela imagem e aparência e não pelo interior.
 
 
 
publicado por pubalim às 12:12

Faz algum tempo que não vimos ao blog. Entretanto acabou o segundo período e agora, no começo do terceiro, achamos por bem pôr-vos a par do andamento do trabalho. O trabalho de pesquisa, trabalho e oorganização da informação já está acabado, sendo que a nossa preocupação agora é organizar uma apresentação que faça justiça ao nosso trabalho deste ano inteiro mas quie também dê uma boa imagem do projecto ROMÃ, ao qual nos associamos. A apresentação será no dia 22 de Maio, na Biblioteca Lúcio Craveira da Silva.

publicado por pubalim às 12:08

15
Mar 09

 

Por definição, os direitos humanos são um conjunto de obrigações voluntárias, cujo cumprimento está na base da vida em sociedade. Têm como objectivo proporcionar, entre as pessoas, um ambiente de respeito, igualdade e dignidade, para que os indivíduos se possam realizar e atingir o seu pleno potencial. A ratificação deste conjunto de direitos por parte de um Estado obriga-o a munir-se de mecanismos capazes de colocar esses mesmos direitos em prática. Em verdade, é muito comum que estes direitos sejam inclusos na constituição de um país, pelo que o não respeito de tais direitos pode resultar em penas jurídicas aos indivíduos infractores. O gozo destes direitos passa ainda pelo direito à alimentação adequada e ao mais alto padrão de saúde possível.
No que se refere ao marketing, a reflexão é muito importante. O esforço, por parte dos governos, deve ser intensificado, quer a nível constitucional, que vise proteger as pessoas (sendo que a constituição deve restringir a actividade dos publicitários e escolher quais os anúncios que devem ser tornados públicos), que a nível de campanhas que contraponham o peso da publicidade, usando os mesmos mecanismos usados pelos publicitários – campanhas atraentes e que apelem a decisões responsáveis. O problema aqui coloca-se no facto de os governos não possuírem nem os recursos necessários nem o tempo a despender em campanhas que promovam a saúde, como o tempo e o capital que as empresas alimentares dispõem para fomentar a venda dos seus produtos, nefastos à saúde. Daí que o passo fundamental seja a regulamentação da actividade deste sector.
Se por um lado temos activistas impondo aos governos a tomada de medidas, como uma legislação mais apertada, por outro lado elevam-se as vozes das grandes companhias alimentares, defendendo que a saúde nutricional é uma escolha e responsabilidade individual de cada um. Deste modo, os Estados, mais que proibirem a publicidade a alimentos potencialmente prejudicais, devam, acima de tudo, criar novas oportunidades, munir as pessoas de possibilidades mais saudáveis. Caso contrário, a dúvida levanta-se, com uma publicidade acérrima a alimentos não saudáveis, como é possível o conhecimento de alternativas saudáveis? A resposta é simples: ripostar, usar dos mesmos mecanismos difusos no meio publicitário, caso contrário a réplica nãos era eficiente.
Agora que o problema se expôs, é necessário pesar na mesma balança e contrapor os direitos individuais de cada um em relação a essa ameaça que se levanta que é a publicidade. Não transmitindo um conhecimento completo da realidade e levando as pessoas, coercivamente, a comprarem produtos sem a noção completa do mal que acarretam tais alimentos. Não será esta publicidade uma ameaça aos direitos de cada um? A resposta é, no nosso ver, óbvia: sim. A publicidade tenta impor, subtilmente, sem dar a noção de ser coerciva, mostrando-se como resultado da vontade de cada um, um estilo de vida que melhor convenha aos interesses dos publicitários. Mas, apesar de tudo, não devemos desfalecer e devemos levantar-nos na luta pelos direitos que nos são certos. Assim, a voz de cada cidadão deve elevar-se num coro que vise obter informações mais consistentes, melhores condições alimentares e verdade por parte dos agentes publicitários.

 

 

 

Passou algum tempo desde o último post, mas agora, com a entrega do projecto, não temos tido tempo de passar por aqui pasa actualizar o blog. Entretanto aqui está mais um texto que acho vale reflectir!

publicado por pubalim às 11:27

16
Fev 09

Como é sabido, a DECO tem um papel de suma importância na defesa dos direitos do consumidor e, como tal, tem uma palavra a dizer no que se refere à publicidade de certos alimentos, os quais, induzindo o consumidor em erro, se apresentam como benéficos mas são, em verdade, potencialmente maus para o indíviduo. Vale a pena ler!

 
A Associação Portuguesa de Defesa do Consumidor quer ver implementado em Portugal um conjunto de restrições à publicidade de alimentos que não têm qualquer valor nutricional, focando essencialmente a sua atenção nos alimentos publicitados que são destinados às crianças.
Tendo isto como base, a DECO iniciou uma campanha nacional que tem como principal objectivo alertar a população portuguesa para os perigos do marketing alimentar, fazendo com que sejam lançadas medidas restritivas em relação à publicidade que é dirigida às crianças, a nível do conteúdo das mensagens comerciais e da quantidade de anúncios. Subentende-se que para além deste objectivo mais sonante, a DECO procura com esta campanha promover junto da população portuguesa, uma alimentação saudável e mais equilibrada, chegando mesmo a relembrar por vezes a dieta mediterrânica (que é considerada como uma dieta muito eficaz na optimização do estado de saúde e de prevenção de doenças cardiovasculares e degenerativas de uma forma geral).
Esta campanha tem como principal objectivo a alimentação das crianças, pois, segundo Fernanda Santos (coordenadora desta campanha), as crianças são consumidores vulneráveis e indefesos, porque até determinada idade as crianças não têm a capacidade para perceber as mensagens (se são verdade ou ficção) e que é errado o marketing tratar as crianças como trata os adultos. Realça ainda que o marketing que é dirigido às crianças promove essencialmente produtos com muito pouco interesse nutricional, como por exemplo, produtos que são ricos em sal, gordura, açúcar, e que deviam ter um consumo muito reduzido e muito moderado numa dieta alimentar equilibrada e saudável.
Nesta campanha levanta-se outro assunto que cada vez aumenta mais em Portugal, o problema da obesidade infantil, que é já uma realidade em Portugal.
Ainda segundo esta responsável, há estudos que comprovam que o marketing e a publicidade aos produtos alimentares para as crianças afectam as suas preferências, condicionam a decisão de compra da família e os hábitos de consumo da mesma.
Esta campanha passa pela distribuição de informação, através de folhetos informativos, e de uma peça de fruta, apelando a um marketing alimentar mais responsável e inserindo-se ainda numa campanha de âmbito internacional, promovida pela Consumers International. A par disto foi ainda criada no site da DECO a possibilidade dos pais deixarem testemunhos a apoiarem a campanha (estes comentários não serão apenas deixados no site, serão depois reencaminhados para os Ministérios da Economia, Saúde e Educação).
Pode-se dizer que esta campanha surge como resposta à não alteração de comportamentos por parte do marketing relativamente aos conteúdos das mensagens e à quantidade de anúncios exibidos.
Neste momento, defende Fernanda Santos, estão criadas as condições para avançar para medidas restritivas visto que a auto-regulação não tem funcionado.
 
Abraço!
publicado por pubalim às 10:45
música: Backfire ate the disco

09
Fev 09

Bom dia! Acreditamos que não vos passe ao lado a incidência de certos anúncios publicitários mediante as horas do dia. Esperemos que este post vos alerte para tal, caso ainda não tenham reparado, ou, caso já tenham, reflictam um bocado neste texto. Abraço!

 

 

A aliança entre a publicidade e a alimentação é conhecida de longa data: foi a publicidade o meio encontrado pelas companhias alimentares para colocarem os seus produtos mais próximos do consumidor, conferindo-lhes um aspecto muitas vezes mais benéfico do ponto de vista nutricional, do que a realidade permitiria. Estes anúncios funcionam, pois, como meios condutores, despertam nos consumidores a vontade de comprar certos produtos, alterando-lhes os hábitos alimentares, induzindo-os num caminho contrário ao correcto, alienado de brindes e resultados milagrosos.
Os publicitários munem-se de estratégias que visam não só a publicidade de um determinado produto mas, muito mais, captar as pessoas, incutindo-lhes um ideal do que é ou não correcto, de acordo com o que melhor favorecer os propósitos em causa. Apostam assim em cores vivas, imagens de pessoas satisfeitas com o consumo de um dado produto, slogans curtos, apelativos e facilmente memorizáveis. No caso de esta publicidade se destinar a crianças muitas vezes apela-se à sua imaginação, pela mostra de um mundo fantástico e recorre-se ainda ao anúncio de brindes-oferta, que nada vêm acrescentar à qualidade alimentar do produto.
 
Anúncios por hora
 
Não é por acaso que certos anúncios apresentam uma maior incidência a certas horas do dia, do que outros. Tudo se relaciona com o público-alvo visado por tais companhias. A título de exemplo, é possível constatar que:
                        - Durante a manhã, a maioria dos produtos publicitados destina-se a crianças;
                        - Antes do almoço, passam anúncios sobre como preparar refeições rápidas e práticas (e muitas vezes sem interesse nutricional);
                        - Pela hora do lanche abundam anúncios cujo público-alvo são os jovens, apresentando-se inúmeros exemplos de lanches saborosos, recheados de promessas de brindes e prémios que, como é certo, aumentam o volume de vendas;
                        - Antes do jantar, tal como no almoço, repetem-se onde se publicitam refeições práticas, rápidas e saborosas e, e isto é escondido, pobres do ponto de vista nutricional.
 
No final, a publicidade rodeia-se de todos os mecanismos necessários a conseguir incutir uma ideia de falsidade, assente em pressupostos falsos para certos produtos. As pessoas que compram não o fazem com base no produto verdadeiro mas na imagem do produto publicitado, onde se afasta a realidade para a entrada em cena de pormenores ardilosos que nada acrescentam à razoabilidade do produto, funcionando como sistemas capazes de alienar uma imagem real a uma imagem distorcida, dividida ente brindes, prazer aparente e falsidade.

 

publicado por pubalim às 10:40
música: Elephant Gun - Beirut

06
Fev 09

Aqui vai um post que segue um bocado a ideia apresentada no post anterior, indo de econtro à problemática da localização dos estabelecimentos de fast-food junto das escolas, que potencia o aumento da obesidade infantil, pelas escolhas não saudávies feitas pelos jovens. Vale a pena ler!

 

 

Uma das questões que hoje se levanta relaciona-se com o facto de os adolescentes preferirem estabelecimentos de fast-food para almoçar e/ou lanchar, ainda que estes sejam substancialmente mais caros e nutricionalmente menos ricas em relação a outros locais, como bar e cantinas escolares. Por mais contraditório que possa parecer, os adolescentes estão, hoje em dia, dispostos a pagar mais para comer pior. Não fosse o baixo valor nutricional, o numero calórico é elevado, o que vai contribuir e muito para aumentar a obesidade na adolescência. A verdade é que a culpa não recai, apenas, nos adolescentes, também as grandes cadeias de fast-food têm culpa neste fenómeno na medida em que elas vão colocar, propositadamente, os seus estabelecimentos junto das escolas. Em consequência os alunos ao invés de, nas escolas, adquirirem hábitos saudáveis e serem ensinadas a realizar escolhas saudáveis, são induzidos num sentido completamente diferente, de eliminação dos hábitos previamente adquiridos e, também, da aniquilação de qualquer hipótese de adquirirem hábitos que os beneficiem no presente e no futuro.
Esta movimentação dos estabelecimentos de fast-food para junto das escolas, aliadas a inúmeras campanhas de publicidade que visam mostrar que ir a esses locais “é fixe”, pode ser considerada uma manobra publicitária, cujas consequências se mostram nefastas, aumentando os índices de obesidade infantil. Um estudo realizado na universidade de Azuza Pacific, na Califórnia, os alunos do 2ª e 3ª ciclos, visando estabelecer a relação entre a proximidade de estabelecimentos de fast-food e a obesidade infantil, conclui que alunos próximos desses locais consumem menos quantidade de frutas e hortícolas, mais quantidade de refrigerantes e apresentavam maior prevalência de obesidade de peso.
Deste estudo é possível concluir que a exposição a alimentos de baixa qualidade nutricional pode ser motivadora de comportamentos alimentares errados nos adolescentes. É, por isso, preciso criar politicas que limitem a proximidade de restaurantes fast-food às escolas, tal como legislar o tipo de produtos oferecidos aos adolescentes nestes estabelecimentos.
 
Pedro
publicado por pubalim às 16:32
música: The violet Burning - John Butler Trio

02
Fev 09

Ora aqui vai um post que, como o título o indica, vai girar em torno de três aspectos fundamentais: a publicidade, as crianças e a alimentação.

 

 

 

Mais que os adultos, as crianças são influenciadas pelos anúncios publicitários da televisão e pela publicidade directa, feita ao pé das escolas, por exemplo. Por isto, começam logo no pequeno almoço com demasiado açúcar, visto que, dos 171 tipos cereais de pequeno almoço testados por uma empresa, todos eles são demasiado doces. Os pais deverão ter então um papel activo no que diz respeito à escolha dos alimentos para o inicio do dia dos seus filhos, estando atentos à informação nutricional no rótulo dos alimentos e optando pelo pão, leite e frutas.
Este problema deve-se, claro está, ao marketing alimentar a produtos desinteressantes do ponto de vista alimentar. É, portanto, necessário e urgente a criação de um código internacional, a implementar pelos governos nacionais, que restrinja o marketing e a publicidade a produtos pouco saudáveis para crianças.

 

 

publicado por pubalim às 11:09

Olá!

 

Como está o nosso trabalho? Estará tudo a correr conforme planeado?

 

Um mês passou e os objectivos estipulados foram cumpridos: abrimos este blog, temos trabalhado a informação que encontramos no sentido de a adequar ao tema em trabalho. Esperamos agora o contacto com um arquitecto e um nutricionista. E porquê? Porque queremos, no caso do arquitecto, tornar os ambientes escolares destinados à alimentação, o bar e a cantina, mais atractivos aos alunos, mais apelativos a hábitos saudáveis, atraindo-os ao espaço escolar, ao invés de, por falta de condições ou ambientes não chamativos, se dirigirem aos cafés, onde os atraem alimentos altamente calóricos e muito negativos do ponto de vista nutricional. Quanto ao nutricionista, penso não haver dúvidas, afinal um dos propósitos do trabalho é averiguar até que ponto a publicidade entra em confronto com os princípios que regem a educação nutricional. Procuraremos assim recolher a opinião do nutricionista no que se refere ao papel da pulicidade no aumento da incidência de doenças de cariz alimentar.Até ao momento já elaboramos as cartas a lhes enviar com o objectivo de marcar uma entervista e recolher os seus pontos de vista no que se refere a tornar a escola mais atractiva, para o arquitecto, e no que se refere a esta dicotomia publicidade/alimenação.

 

Por agora vamos postar alguma da informação que já trabalhamos e julgamos ser do vosso interesse.

 

Abraços, Pedro (Agradeçam à Rute este blog)

publicado por pubalim às 10:43
música: Movingo to New York - Wombats

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